Sustentabilidade é definida como a capacidade de um ecossistema de manter e continuar mantendo um nível de produtividade que ofereça qualidade de vida adequada para as futuras gerações. O objetivo é garantir que todos os seres humanos possam viver bem dentro das possibilidades da natureza. Embora este conceito seja bem conhecido e difundido, os métodos para transformá-lo de um conceito em um objetivo mensurável, surgiu apenas recentemente. Um dos meios para isto é através do cálculo da área biologicamente produtiva necessária para produzir os recursos utilizados e absorver os dejetos gerados, por uma determinada população. A “Pegada Ecológica” é um índice utilizado para fazer está estimativa. Ela converte os fluxos dos materiais apropriados por uma determinada população, em área de terra ou água (em hectares), requeridos para a produção ou assimilação desses materiais. Outro índice utilizado para este fim é o Índice do Processo de Sustentabilidade (SPI) que é baseado no balanço entre o fluxo de energia e materiais para produzir bens e serviços e os recursos naturais apropriados para este fim. Quando a demanda populacional excede à produção
ecológica, os capitais naturais (os recursos naturais renováveis
e não renováveis da biosfera) entram em declínio,
uma situação conhecida como déficit ecológico
global. Baseado em dados populacionais de 1999 há uma disponibilidade
de 1,9 hectares de área biologicamente produtiva por habitante
na terra. Entretanto a pegada ecológica média calculada
por habitante é de 2,3 hectares, ou seja, há um déficit
ao redor de 20%. Índices de sustentabilidade (como a “Pegada Ecológica”
e o SPI) podem fornecer ās agências governamentais uma importante
ferramenta para subsidiar decisões sobre política de desenvolvimento
e no futuro próximo devem fazer parte de projetos de ecoeficiencia
e programas de gestão ambiental. (Fonte : Redifining Progress RP , Oakland , California ) |